Durante a cúpula do BRICS na Rússia, a ex-presidente do Brasil, Dilma Roussef, propôs a criação de uma moeda única para os países membros do grupo. A ideia foi bem recebida por Vladimir Putin, que elogiou a liderança da brasileira na iniciativa. O BRICS é composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, e a discussão sobre uma moeda única visa fortalecer a cooperação econômica entre esses países.
Os analistas discutem os impactos potenciais de uma moeda comum, que pode facilitar o comércio entre os membros do grupo e desafiar a hegemonia do dólar americano. O projeto exige estudos aprofundados sobre sua viabilidade econômica e política, além de considerar as diferenças econômicas entre os países participantes. Apesar dos desafios, a proposta é vista como uma maneira de reforçar a independência econômica do bloco.
Este ano, a cúpula contou pela primeira vez com novos membros, o que aumenta a complexidade da integração econômica no bloco. A introdução de uma moeda comum requereria acordo comum entre todos os membros para padronizar políticas monetárias e fiscais. Esta ideia continua a ser um tópico de análise e debate entre especialistas do setor, que analisam tanto os benefícios quanto os riscos envolvidos.